quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Site WMulher - Novembro de 2006

Site WMulher
Entrevista: Eliana
Data: 08/11/2006
Por: Vivian Amalfi

Aos 34 anos, Eliana sonha com uma carreira totalmente voltada para o público adulto. O visual ratifica a decisão. Vestida com uma sensual blusa vermelha, calça justa e salto alto, a apresentadora surge linda e majestosa numa livraria paulistana para o lançamento do seu segundo livro, ´Os Segredos do Pantanal´.

No entanto, a tarde ensolarada de sábado comprova: são os pequenos que a adoram.

Em meio às crianças, fotógrafos e curiosos, o WMulher teve seus momentos de exclusividade com Eliana. Acompanhem essa entrevista e conheçam um pouco mais sobre a apresentadora da Rede Record.

WMulher: ´Os Segredos do Pantanal´ é seu segundo livro. O primeiro (´Os Segredos dos Golfinhos´) também tratava de questões ambientais. Onde nasceu sua ligação com a natureza?
Eliana: Desde criança, na verdade. E não é por causa de bichinho de estimação, não. Ia ao sítio dos meus avós e adorava aquela realidade.
WMulher: Você já realizou muitas matérias na região do Pantanal. Considera-se uma expert?
Eliana: De jeito nenhum! Sempre que vou ao Pantanal fico surpresa! De norte a sul, tudo me encanta! Conhece Bonito? Nem se fala!. E tenho amigos bem próximos que ainda não visitaram a região.

WMulher: Pensando nessas pessoas, ´Os Segredos do Pantanal´ funciona como um guia?
Eliana: Com certeza. Quero mostrar o que a região tem de melhor. Assim como meu outro livro, ´Os Segredos dos Golfinhos´. Quero passar minhas impressões de forma mais didática. E não é só isso. O livro mostra aspectos ambientais, sociais e culturais do Pantanal. É um convite para quem ainda não conhece as lindas paisagens do lugar.

WMulher: Como foi recebida pelos nativos? Teve alguma preparação especial para fugir das saias justas ou gafes?
Eliana: Desde o primeiro dia, fui muito bem recebida pelos habitantes locais. Quero deixar bem claro que a base de tudo foi o respeito às diferenças. Estive amparada por especialistas e ONGs. Isso diminuiu muito os riscos e apuros.
WMulher: Sua relação com os jacarés também foi cordial? Passou por algum momento de tensão ao longo da viagem?
Eliana: Ah, não... Os jacarés foram muito receptivos e dóceis! Nadei com eles, até! O único homem que ataca sem ser atacado é o homem.

Mas uma noite, confesso, tremi. Estava junto com um grupo no meio da mata quando o biólogo que nos acompanha, o Sergio Rangel, consultor desse trabalho, chamou nossa atenção. Estávamos na trilha das onças. Com a maior calma do mundo, o Sergio disse: “gente, estão vendo essas pegadas? Estão fresquinhas. Isso quer dizer que uma onça acabou de passar por aqui e ainda deve estar por perto”.

WMulher: Seu conhecimento com as causas ambientais somado à sua ligação com as crianças não poderia aproximá-la da escola? Questões como meio ambiente, cultura regional e ecossistema estão cada dia mais esquecidas pelo ensino fundamental. Já pensou sobre possíveis parcerias?
Eliana: Na verdade, a questão é ainda mais profunda. A escola vive um grande drama. Crianças freqüentam a escola mas não sabem ler ou escrever.

E é claro que falta a elas esclarecimentos básicos sobre a natureza e como preservá-la. Mas vamos subir um degrau de cada vez.

WMulher: Recordar é viver. Lembra-se da primeira reportagem que fez com animais?
Eliana: E como esquecer? Fui para os Estados Unidos. Visitei o parque aquático Sea World. Lá conheci a baleia Chamu e tive meu primeiro contato com os golfinhos. Guardo essa lembrança com muito carinho.

foto: Rede Record/ Divulgação
OBSERVAÇÃO: Fotos e texto tiradas do sites WMulher.

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